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Um Púlpito de Oração gera uma Congregação de Oração


Um Púlpito de Oração

Foram somente lampejos da grande importância da oração que os apóstolos viram antes do Pentecoste. Mas a descida do Espírito enchendo as pessoas presentes alçou a oração à sua posição vital e predominante em todo evangelho de Cristo. Hoje o chamado à oração para todo santo é o chamado mais notório e mais premente de todos. A santidade é produzida, refinada e aperfeiçoada pela oração. O evangelho anda a passos curtos e tímidos quando os santos não estão em oração cedo, tarde e muito tempo.

Os líderes

Onde estão os líderes semelhantes a Cristo que podem ensinar aos crentes de hoje como orar e dispô-los em oração?  Estamos cientes de que a próxima geração de santos está crescendo sem oração? Onde estão os líderes apostólicos que conseguem pôr o povo de Deus para orar? Que assumam a ponta e façam o trabalho, e terá sido a maior obra que se pode fazer. Aumentar o número de instalações educacional mais lúgubre para a religião se essas atitudes não forem santificadas por mais e melhores orações que as orações feitas hoje.

Um púlpito que ora

O número de orações não aumentara por inércia. A Campanha pelas reservas financeiras dos séculos XX e XXX não beneficiará orações que fazemos, mas será um impedimento caso não sejamos cautelosos. Nada trará proveito senão um esforço específico vindo de uma liderança que para.  Os principais entre eles precisam liderar no esforço apostólico de estabelecer firmemente a importância vital e a presença de fato da oração no coração e na vida da Igreja. Apóstolos que oram gerarão santos que oram. Um púlpito que ora gerará uma plateia que ora.

Precisamos muito de alguém que ponha os santos no ofício da oração. Não somos uma geração de santos de oração. Santos que não oram são um bando de santos mendicantes que não possuem o ardor, a beleza ou o poder dos santos. Quem recuperará tal ruptura? O Maior entre todos os reformadores e Apóstolos será aquele que puser a igreja para orar.

Apresentamos esse julgamento como o mais sóbrio que pudemos conceber: a grande necessidade da Igreja nesta e em todas as épocas é a de homens com tal fé imponente, com tal santidade imaculada, com tal vigor espiritual marcante e com tal zelo consumidor, que as orações de fé, a vida e o ministério desses homens assumirão forma tão radical e agressiva a ponto de operar revoluções espirituais que darão forma a eras na vida dos cristãos e da Igreja.

Não estamos nos referindo a homens que fazem agitações sensacionais usando novos artifícios, nem àqueles que atraem usando entretenimento agradável, mas a homens que conseguem agitar coisas e operar revoluções ao pregar a Palavra de Deus e, pelo poder do Espírito Santo, criar revoluções que podem mudar totalmente o rumo das coisas.

O Pleno Dom do Espírito

A capacidade natural e as vantagens educacionais não constam como fatores nessa questão; e sim a capacidade de ter fé, a capacidade de orar, o poder da consagração total, a capacidade de enxergar a própria pequenez, o perder-se absolutamente na glória de Deus, o anseio sempre presente e insaciável e a busca pela plenitude de Deus.

– Homens que conseguem inflamar a igreja para Deus não de maneira ruidosa e exibida, mas com um calor intenso e tranquilo que derrete e move todas as ciosas para Deus.

Deus pode operar maravilhas se puser as mãos no homem certo. Homens podem operar maravilhas se conseguirem fazer Deus conduzi-los. O Pleno Dom do Espírito que virou o mundo de cabeça para baixo seria notavelmente útil nestes últimos dias.  Homens que conseguem agitar com poder as coisas para Deus, cujas revoluções espirituais transformam toda aparência das coisas, representam a necessidade universais que a igreja tem.

A igreja nunca foi privada de homens assim; eles adornam sua história; são os milagres ambulantes da divindade da igreja; o exemplo e a história desses homens são inspiração e bênção inexauríveis. Devemos orar pedindo um acréscimo nesse número e no poder que têm.

Aquilo que foi feito em assuntos espirituais pode ser feito novamente, e ainda melhor. Esta foi a visão de Cristo. Ele disse: ”Digo-lhes a verdade: Aquele crê em mim fará também as obras que tenho realizado. Fará coisas ainda maiores do que estas, porque eu estou indo para o Pai “(João 14:12). O passado não exauriu as possibilidades nem a exigência de realizar ciosas grandiosas para Deus. A igreja que fica na dependência de sua história passada, olhando seus milagres de poder e graça, é uma igreja decaída.

Deus quer homens eleitos

Homens de quem se extraíram o eu e o mundo mediante uma crucificação severa, por uma falência que arruinou o eu e o mundo tão completamente que não existe esperança nem desejo de recuperação; homens que, por essa falência e crucificação, voltaram-se para Deus com coração perfeito.

Oremos ardorosamente para que a promessa de Deus quanto à oração seja mais do que cumprida.


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