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Não deixe de orar – 1 Samuel 12:23


1 Samuel 12:23
“E quanto a mim, longe de mim que eu peque contra o SENHOR, deixando de orar por vós; antes vos ensinarei o caminho bom e direito.”

INTRODUÇÃO

O profeta Samuel, certa vez, disse ao povo de Israel do seu temor em deixar de orar, interceder, pelo povo, pois se caracterizava, qualificava como pecar contra o Senhor.

Um dia todos nós seremos responsabilizados por Deus acerca daquilo que Ele colocou nas nossas mãos.

A intercessão é a chave que move a Eternidade: “O que ligares na Terra, será ligado no Céu. O que desligares na Terra, será desligado no Céu.” Mateus 16:19 é o papel do Grupo de Intercessão é uma prática que deve ocupar sempre o primeiro lugar em importância na vida da Igreja.

DESENVOLVIMENTO

Negligenciar a oração, constitui pecado contra Deus, e foi o que Samuel considerou.

Sem oração, deixamos de viver na unidade e comunhão, como a Igreja Apostólica viveu sempre perseverando (Atos 2:42), e deixamos de experimentar todas as bençãos que Ele tem preparado na Eternidade. Samuel sabia disso e anunciou que seria fiel na oração pelos israelitas – apesar de todo o mal que fizeram aos olhos do Deus.

As Orações

As orações, ou a ausência delas, podem influenciar a vida espiritual de uma Igreja, Grupo, trabalho, segmento específico na Obra do Senhor.

Deixar de orar e atuar como deve ser o Grupo de Intercessão, constitui uma brecha para o inimigo entrar e semear: contendas, frieza espiritual, pecado, crente não regenerado e problemas crônicos no meio da Igreja.

“Longe de mim que eu peque contra o Senhor, deixando de orar por vós.”
Samuel assegurou ao povo que ele não se esqueceria de orar por eles. Para o profeta, a ausência de oração era uma falta, um pecado. Na realidade, a vida de Samuel ilustra a importância que ele dedicava à oração (1 Samuel 7.5; 1 Tessalonicenses 5:17; Tiago 5:16).

O Grupo de Intercessão

O GRUPO DE INTERCESSÃO é uma das colunas desta Obra. São servos de linha de frente, que servem com fidelidade, compromisso e entendimento ao chamado feito.

Devemos ter no nosso coração, o mesmo sentimento, temor, responsabilidade que teve Samuel.
Pois, ai dos que desprezam o povo do Senhor e negligenciam a devida assistência na oração. Ai dos que abandonam suas ovelhas, se embaraçam, se sentem cansados ou sobrecarregados.

“Agrada-te do Senhor”

Dedicando de todo o seu coração ao seu povo pelo qual ele morreu, veremos tudo mudar, nas Igrejas, Trabalhos, famílias, como Salomão que contemplou a Glória do Senhor, quando teve iniciativa em ORAR PARA GOVERNAR e assim tudo mais foi acrescentado ao seu Reino e a sua vida, pois pensou antes no povo de Deus e em dar continuidade ao Projeto.
Jesus, nosso maior exemplo, intercedeu pelos seus Discípulos na sua Oração Sacerdotal.

Paulo, sabia quão era importante, imprescindível a Igreja unida, orando, em combate, por sua vida: , “Irmãos, orai por nós” (ver, por exemplo, 1Tessalonicenses 5.25; 2Tessalonicenses 3.1). Nas suas cartas, às Igrejas dão testemunho de suas orações por eles (cf. Efésios 1:15-23; Colossenses 1:9-14).
Jesus chamou atenção dos Discípulos para a oração, no jardim do Getsêmani (Mateus 26.38, 40-41).
Era um momento difícil, de agonia, que antecedia a crucificação do Senhor Jesus, mas havia um rumo e um destino de Glória para Ele.

O Senhor cumprirá Suas Promessas no nosso meio. Estamos vivendo o momento do Breve, a última hora, tempos trabalhosos, mas a Igreja tem um rumo e um destino e nossos joelhos estrão dobrados, nosso coração, voltado para Jerusalém como Daniel, em Babilônia. O lugar era hostil. Enfrentando perseguição, injúria, mas a esperança era latente, pois cumpria em sua vida o “Orai sem cessar” e não se extinguiu o Espírito de excelência em sua vida, não faltou as revelações, como não faltará para o servo do GRUPO DE INTERCESSÃO que está comprometido com a causa desta Obra.

CONCLUSÃO

Uma das quatro principais características da igreja em Jerusalém depois de Pentecostes era que “perseveravam […] nas orações” (Atos 2.42).

Quem ora, na intercessão, aquele que intercede “não procura seus próprios interesses, mas, sobretudo os dos outros” (Filipenses 2:4).
A marca do intercessor é o amor, alguém que busca sempre a Glória de Deus, que combate legitimamente em favor do reino, desta Obra Maravilhosa revelada no nosso meio.


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