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As Cidades Fortes de Judá – II Reis 18:13-16


As Cidades Fortes de Judá – Pregação

Esboço de Pregação em II Reis 18:13-16 – “Porém no ano décimo quarto do rei Ezequias subiu Senaqueribe, rei da Assíria, contra todas as cidades fortificadas de Judá, e as tomou. Então Ezequias, rei de Judá, enviou ao rei da Assíria, a Laquis, dizendo: Pequei; retira-te de mim; tudo o que me impuseres suportarei. Então o rei da Assíria impôs a Ezequias, rei de Judá, trezentos talentos de prata e trinta talentos de ouro. Assim deu Ezequias toda a prata que se achou na casa do SENHOR e nos tesouros da casa do rei. Naquele tempo cortou Ezequias o ouro das portas do templo do SENHOR, e das ombreiras, de que ele, rei de Judá, as cobrira, e o deu ao rei da Assíria”.

Introdução de II Reis 18:13-16

O mundo tem imposto seus valores de forma veloz e competente, subtraindo da religião (cristianismo e cristãos) qualquer referência dos verdadeiros valores, roubando-lhes toda capacidade de discernir e reagir a tal situação.

Deus

Embora o nome de Deus seja mencionado frequentemente pelo mundo e também por religiosos é impossível se estabelecer uma diferença entre a mensagem do mundo e a mensagem da religião, porque ambas estão associadas e convergem para um mesmo propósito e se integram num mesmo projeto de sentimentos e razão.

Máscara da Religião

A religião colocou uma máscara onde se alternam liturgias repetitivas e vazias, mensagem sem alcance, fórmulas e ritos ditados pelo mundo que envolvem ideologias como o social, filosofias, política com capa de religião e até com o nome de cristianismo e evangelho.

Realidade

Conclui-se que diante do quadro atual a religião não está em condições de reagir à avalanche das mensagens com que o mundo imprime à sua vontade, mesmo porque é sabido e notório que o cristianismo nas suas mais diferentes facetas está acomodado a tal situação.

Imitação

Já é parte do projeto de degeneração e perversão que a união do mundo com a religião até de forma incompetente e grotesca, através da imitação.

Acomodação / Conscientização e Tristeza

Estamos conscientes da atual situação quando percebemos que a mensagem do mundo já penetrou as cidades fortes de irmãos tanto evangélicos tradicionais quanto pentecostais também, embora em nós não haja o espírito de crítica, só nos resta lamentar tal situação.

A tradição teria uma solução ou uma resposta para reverter o quadro da atual situação? A mesma pergunta pode ser feita com relação aos movimentos.

O Exemplo do Passado

Com sua multidão de exércitos tomou as cidades fortes de Judá;

Levou para si os valores de prata e ouro da Casa do Senhor e da casa do rei. Trezentos ciclos de prata e Trinta ciclos de ouro;

Levou todo ouro retirado espontaneamente por Ezequias das portas e das ombreiras do templo do Senhor;

Subiu a parte mais alta do palácio onde estava a piscina usada para o banho do rei, da rainha e de seus príncipes.

“Contudo enviou o rei da Assíria a Tartã, e a Rabe-Saris, e a Rabsaqué, de Laquis, com grande exército ao rei Ezequias, a Jerusalém; subiram, e vieram a Jerusalém. E, subindo e vindo eles, pararam ao pé do aqueduto da piscina superior, que está junto ao caminho do campo do lavandeiro”. II Reis 18:17

Desafiou e não levou em conta a preocupação dos príncipes de Israel quando falou na mesma língua de Judá (o judaico), discursando impropérios para que todos que estivessem em volta pudessem entender o recado do “grande rei da Assíria”, inclusive para os que estavam assentados no muro;

“Então disse Eliaquim, filho de Hilquias, e Sebna e Joá, a Rabsaqué: Rogamos-te que fales aos teus servos em siríaco; porque bem o entendemos; e não nos fales em judaico, aos ouvidos do povo que está em cima do muro”. II Reis 18:26

Humilhou a autoridade e poder de reação do povo, levando-os a atender que só havia uma saída para eles: Comer o seu próprio excremento e Beber a sua urina;

Comentário

A cidade estava dominada, o povo acomodado e assentado nos muros, sem capacidade de reação, tinha duas opções: Ouvir os impropérios e morrer ali ou ser levado para o cativeiro.

A pergunta dos emissários de Senaqueribe para eles era uma pergunta sarcástica: em quem eles estavam confiados?

Em palavras de lábios?

No Egito, bordão de cana quebrada.

Ali estava um povo sem identidade, dominado, humilhado, acomodado, sem capacidade de reação, escravo.

4 –        A História Aplicada aos nossos Dias

Vamos agora aplicar a história de Judá no contexto atual

Cidades Fortes

A velocidade com que o mundo age na transmissão das suas mensagens através da multidão de seus exércitos, surpreende as cidades aparentemente fortes, tomando-as e destruindo-as é o caso da religião, tradição, dos movimentos já dominados.

Entrega dos Tesouros

A prata fala da redenção, o ouro fala do poder, a casa do rei fala do coração do homem, a casa do Senhor fala da igreja, do corpo de Cristo. Da mesma forma que o rei da Assíria agiu no passado, age também hoje.

As Portas

Além do ouro retirado das portas do templo, retirou também o ouro dos umbrais. Para nós, Jesus é a porta. Para eles, Jesus é uma porta sem poder, é um evangelho sem redenção, portas que não dão entrada à salvação, porta que perdeu o valor da Salvação, é qualquer porta Ouvem-se muitas mensagens que falam de Jesus, mas sem poder, sem autoridade, sem beleza, sem qualquer destaque, é mais uma porta, sem poder de salvar, sem vida, sem indicar a direção.

Porta e umbral sem ouro é porta sem valor, é porta comum, é um Jesus político, social, é um Jesus do dinheiro, é um Jesus da religião, igual a qualquer homem, sem autoridade, sem poder, só madeira, sem resistência, enfim, não resiste aos apelos da razão impostos pelo mundo, é mais uma porta sem valor algum.

Lugar da Água

A piscina onde o rei e a rainha se banhavam fala do lugar da limpeza, da regeneração, da comunhão, do refrigério, do batismo, da intimidade que agora tem lugar para sujeira dos príncipes da Assíria, lugar-comum do mundo onde o Espírito Santo não pode operar, nem agir. A mesma sujeira, a mesma imundice dos emissários do rei da Assíria, agora misturados na piscina do rei.

A Mesma Língua

Os assírios e seus emissários também falavam judaico; o mundo fala hoje a mesma língua que fala a religião e vise versa. A Bíblia, Palavra de Deus, está vulgarizada e sendo utilizada para os mais diversos fins, inclusive com argumentos para enganos, mentiras, perversidades, idolatria e todo tipo de degeneração.

Rabsaqué disse para os príncipes de Judá: “vocês só tem palavra de lábios”, é a mesma situação hoje; razão, letra, teologia, mensagem sem autoridade, perdição. Os emissários da Assíria não levaram em conta a preocupação dos príncipes de Israel, discursaram em judaico todos os tipos de impropérios para todo mundo entender que eles estavam falando em nome do “grande rei da Assíria”, inclusive estavam falando para os que estavam assentados nos muros, uma mensagem competente, veloz e própria para os dominados.

Desprezo e Humilhação

Só havia uma saída proposta para os homens de Judá naquele momento: comer seus próprios excrementos e beber a sua própria urina. É a situação de muitos religiosos hoje dominados por seus próprios vícios e ideias, se alimentando de tolices que guardam no interior das suas mentes para utilizar no momento propício.

O alimento não é espiritual, sai deles mesmo, já são escravos, se alimentam da sujeira que o mundo oferece com imitações grotescas, fanhosos, vícios, gestos hipócritas, simulando sentimentos mentirosos, gingas de quem quer conferir liberdade a carne, sons e ritmos de profissionais da loucura, com gritos e grunhidos ridículos, letras sem nexo, sem inspiração.

Como Reagir?

Um povo acomodado, assentado no muro da indecisão, sendo humilhado, acostumado a ouvir todo tipo de impropério e conselhos do mundo, escravos dos seus próprios sentimentos, como reagir? Sem ouro, sem prata, sem a água do refrigério, da purificação, sem a porta de entrada, sem rumo, falando a mesma língua do mundo, sem profeta e sem profecia, sem revelação; só resta como única opção, a escravidão.

Confiados em nada, assentados no muro, divididos entre a Igreja e o mundo. Como reagir? Confiados em quê? Confiados no Egito? Aquela cana quebrada? Na carne, nos movimentos, no prestígio pessoal, nos argumentos da razão, em série de conferências, em reunião de casais, em música profana, na teologia, etc.

Conclusão de II Reis 18:13-16

Perdemos para o mundo quando começamos a desprezar os valores espirituais como:

O ouro – Poder do Pai;

A prata – Redenção pelo filho;

A água – Bênção do Espírito Santo;

A Porta – De salvação.

Valores da casa do Rei – Menosprezamos os valores os valores que Jesus imprimiu em nós e voltamos a antiga posição.

Os valores da casa do Senhor – O conselho da Igreja deixa de ter importância. Ficamos intolerantes com as falhas dos irmãos, mas muito próximos do ímpio.

Confiados no Egito – A resposta para nossa situação está naquilo que nossa mente arquiteta, está na nossa carne.

Palavra de lábios – A benção de Deus deixa a nossa vida e começamos a viver um evangelho vazio.

Resultado: escravidão

Esboço de Pregação em II Reis 18:13-16 – “Porém no ano décimo quarto do rei Ezequias subiu Senaqueribe, rei da Assíria, contra todas as cidades fortificadas de Judá


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