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As propostas de Rabsaqué – II Reis 18:28-32


As propostas de Rabsaqué – Pregação

Esboço de Pregação em II Reis 18:28-32 – Rabsaqué, pois, se pôs em pé, e clamou em alta voz em judaico, e respondeu, dizendo: Ouvi a palavra do grande rei, do rei da Assíria.
Assim diz o rei: Não vos engane Ezequias; porque não vos poderá livrar da sua mão;
Nem tampouco vos faça Ezequias confiar no Senhor, dizendo: Certamente nos livrará o Senhor, e esta cidade não será entregue na mão do rei da Assíria.
Não deis ouvidos a Ezequias; porque assim diz o rei da Assíria: Contratai comigo por presentes, e saí a mim, e coma cada um da sua vide e da sua figueira, e beba cada um a água da sua cisterna;
Até que eu venha, e vos leve para uma terra como a vossa, terra de trigo e de mosto, terra de pão e de vinhas, terra de oliveiras, de azeite e de mel; e assim vivereis, e não morrereis; e não deis ouvidos a Ezequias; porque vos incita, dizendo: O Senhor nos livrará.

Introdução de II Reis 18:28-32

Quando o rei Ezequias assumiu o trono de Judá, preocupou-se em promover a restauração da vida espiritual de todo o povo, que naquela ocasião não estava bem diante do Senhor, pois muitos haviam se esquecido dos preceitos da Lei de Moisés, servo do Senhor.

Exatamente naquela época, depois da fidelidade do rei Ezequias e do povo de Jerusalém, o rei Senaqueribe, do Império Assírio, no ano de 726 a.C., começou a investir contra as cidades de Judá, destruindo uma a uma. Ao chegar em Laquis, enviou três dos seus príncipes, a saber, Tartã, Rabsaris e Rabsaqué (chefe dos príncipes), juntamente com um grande exército de mais de 185 mil homens, para propor ao rei Ezequias e ao povo de Jerusalém uma rendição sem luta.

Quando estes chegaram às portas da Cidade Santa, Rabsaqué começou o seu discurso com palavras de humilhação contra o rei de Judá, o povo de Jerusalém e contra o Senhor dos Exércitos.

A proposta

A proposta de Senaqueribe, da qual Rabsaqué era o porta-voz, consistia numa rendição incondicional, mas gradativa. Primeiro o povo precisava deixar de dar ouvidos ao rei Ezequias, que proclamava a confiança no livramento do Senhor diante daquela situação tão difícil.

Depois todos precisavam ceder ao rei da Assíria fazendo sua vontade e submetendo-se ao seu senhorio, abrindo as portas de Jerusalém para viver uma liberdade aparente, permitindo também a entrada dos assírios e o seu acesso a todos os lugares da cidade (templo, tesouros, depósitos de armas, etc.).

Por fim, o próprio Senaqueribe viria e os levaria para uma terra estranha e distante, mas que segundo ele, seria igual àquela em que habitavam; terra de abundância de frutos, onde nunca morreriam, mas viveriam para sempre. No entanto, nada disso era verdade, pois a verdadeira intenção de Senaqueribe era escravizar o povo do Senhor e depois destruí-lo totalmente.

Desenvolvimento

Esta é a tática e o propósito do adversário em relação ao povo que serve ao Senhor fielmente. Seu desejo sempre foi destruí-lo e por em ruínas a Obra do Espírito. Nos dias atuais, ele tem usado as mesmas armas que usou contra o povo de Jerusalém. O inimigo tem usado seus recursos e suas legiões para destruir muitas igrejas nesta hora, mas o seu maior intento é destruir a Obra do Senhor nas vidas dos seus servos. Ele age através do engano e da mentira, com muita sutileza, para no final aplicar o golpe mortal.

O primeiro passo

É levar as pessoas que se encontram na igreja, ouvindo as mensagens de confiança no Senhor, a uma disposição mental de desconfiar e descrer da Palavra e da Doutrina pregada pelo ministério, que são a base e o fundamento da vida espiritual. O inimigo tenta incutir na mente das pessoas um pensamento de desconfiança e rejeição em relação àquilo que está sendo pregado, colocando na mente uma disposição diferente e contrária à que o Senhor está revelando, procurando confundir e impedir o entendimento das orientações dadas pelo Senhor. Quando a pessoa cede, a semente começa a cair na beira do caminho, e o inimigo parte para o segundo passo…

O inimigo começa a “soprar”

Depois vem a indução para que a pessoa saia do projeto de Deus (Jerusalém, onde há proteção e condições de defesa) e da igreja (corpo). O inimigo começa a “soprar” no ouvido da pessoa que na Obra de Deus não há liberdade e que ela pode sair despreocupadamente, sem nada temer, pois assim será melhor. Ela vai poder fazer o que quiser, estará livre de compromissos com “homens” e com a igreja, gozando de uma vida sem “cargas”.

Nesta fase o inimigo começa a lançar simultaneamente várias outras ocupações sobre a pessoa para que ela não encontre mais tempo de voltar a se preocupar com os cultos e com a igreja. Surgem repentinamente várias oportunidades de a pessoa desenvolver outras atividades, viajar, ganhar dinheiro, conhecer uma nova religião, etc., até que vem o completo esquecimento da Obra que o Senhor realizou e a perda total da comunhão com o Corpo. O impressionante nisso tudo é que a pessoa encontra os motivos mais racionais para justificar a sua nova posição.

Quando menos se espera, vem o inesperado

O inimigo termina levando a pessoa cativa para o seu “reino”, prometendo as mesmas condições e bênçãos, a mesma palavra, o mesmo conhecimento e unção, prometendo até a vida… No entanto, tudo é mentira, pois ele não tem nada disso para dar a ninguém. Como se pode prometer coisas que só o Senhor tem para dar?

Os que saem da Obra do Senhor encontram algo totalmente diferente no mundo. A perda da liberdade que há em Cristo Jesus, a escravidão do pecado e a morte, são as únicas coisas que o “príncipes deste século” tem para oferecer. Suas palavras finais ao tentar o povo de Jerusalém foram: “não deis ouvidos a Ezequias; porque vos incita, dizendo: O Senhor nos livrará”.

Conclusão de II Reis 18:28-32

Esta tem sido a estratégia do inimigo ao longo dos séculos. Mas naquele dia o Senhor concedeu uma grande vitória ao seu povo, pois o rei Ezequias, o profeta Isaías e todo o povo oraram ao Senhor e Ele enviou o seu anjo nas caladas da noite, o qual destruiu todo o exército de Senaqueribe.

Todas às vezes que sentirmos a influência do mal a querer nos arrastar para fora do Caminho, devemos nos entregar à oração, buscando a face do Senhor e suplicando a sua Graça, pois é Poderoso para nos livrar da “boca do leão”, nos dando vitória contra o inimigo e nos preservando na sua presença. Se procedermos fielmente, seremos abençoados e enriquecidos como Ezequias e todo o povo de Jerusalém o foram, pois naquele dia tomaram grande despojo de fazendas e riquezas deixadas pelo exército assírio, levando três dias para juntar tudo.

Redenção e vida eterna há para aqueles que perseverarem em confiar no Senhor.

Aleluia!

Esboço de Pregação em II Reis 18:28-32 – Rabsaqué, pois, se pôs em pé, e clamou em alta voz em judaico, e respondeu, dizendo: Ouvi a palavra do grande rei, do rei da Assíria.
Assim diz o rei: Não vos engane Ezequias; porque não vos poderá livrar da sua mão;
Nem tampouco vos faça Ezequias confiar no Senhor, dizendo: Certamente nos livrará o Senhor, e esta cidade não será entregue na mão do rei da Assíria.
Não deis ouvidos a Ezequias; porque assim diz o rei da Assíria: Contratai comigo por presentes, e saí a mim, e coma cada um da sua vide e da sua figueira, e beba cada um a água da sua cisterna;
Até que eu venha, e vos leve para uma terra como a vossa, terra de trigo e de mosto, terra de pão e de vinhas, terra de oliveiras, de azeite e de mel; e assim vivereis, e não morrereis; e não deis ouvidos a Ezequias; porque vos incita, dizendo: O Senhor nos livrará.

 


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