A festa da última hora – Pregação
Esboço de Pregação em Ester 1:3-9 – Por ordem real, cada convidado tinha permissão de beber o quanto desejasse, pois o rei tinha dado instruções a todos os mordomos do palácio que os servissem à vontade. Enquanto isso, a rainha Vasti também oferecia um banquete às mulheres, no palácio do rei Xerxes.
Introdução de Ester 1:3-9
O livro de Ester, embora não mencione explicitamente o nome de Deus, é rico em lições espirituais e profundas analogias com o plano de salvação. No texto base, vemos o rei Assuero promovendo grandes banquetes, que simbolizam momentos significativos de revelação e celebração no contexto do reino. Esses banquetes apontam para o projeto de Deus em chamar um povo para si, culminando na festa final, a celebração da união de Cristo com Sua Igreja.
Nesta mensagem, exploraremos o simbolismo desse “banquete da última hora” e sua aplicação no projeto de salvação por meio de Jesus Cristo.
Desenvolvimento
Um Banquete (v.4)
“Para mostrar as riquezas da glória do seu reino, e o esplendor da sua excelente grandeza…”
O banquete de 180 dias revela a intenção do rei de mostrar toda a riqueza, glória e excelência do seu reino. Essa festa é uma figura do período da graça iniciado com o Pentecostes.
No Pentecostes, o Espírito Santo foi derramado, e o mistério da salvação foi revelado. As riquezas do reino de Deus começaram a ser manifestas, trazendo vida, poder e transformação.
Vivemos em um tempo onde o mundo busca glórias terrenas e passageiras. Deus, porém, nos convida a conhecer as riquezas eternas do Seu reino por meio de Cristo.
O banquete da última hora (v.5)
“Fez o rei um banquete a todo o povo que se achava na fortaleza de Susã, desde o maior até ao menor…”
O segundo banquete, realizado no pátio do jardim, aponta para o último chamado de Deus antes do fim dos tempos.
Pátio do Jardim: Simboliza a Igreja, um lugar onde os convidados podem vislumbrar a eternidade (o palácio real).
Assim como o rei convidou a todos, Jesus convida todas as pessoas, sem distinção, para participarem do Seu reino (Mateus 22:2-10).
Estamos vivendo o tempo do último convite. Deus está chamando a humanidade para a salvação em Cristo. Não há distinção; todos, do menor ao maior, são convidados.
Os vasos de ouro e o vinho real (v.7)
“E dava-se de beber em copos de ouro… havia muito vinho real, segundo a generosidade do rei.”
Os vasos de ouro: Representam cada um de nós. Embora diferentes em forma, somos valiosos e preparados por Deus para recebermos o vinho (Espírito Santo).
O vinho real: Símbolo da plenitude do Espírito Santo, derramado com generosidade por Deus.
Em João 7:37-39, Jesus prometeu que aqueles que nEle cressem receberiam rios de água viva, referindo-se ao Espírito Santo.
Deus continua derramando Seu Espírito sobre aqueles que se dispõem a receber. Não importa quem somos ou o que fizemos, em Cristo somos vasos de ouro prontos para sermos cheios da Sua presença.
O livre-arbítrio no banquete (v.8)
“E o beber era por lei, sem constrangimento; porque assim tinha ordenado o rei…”
O rei não forçou ninguém a beber, mas deu liberdade para que cada um decidisse. Essa é uma figura clara do livre-arbítrio.
Deus nunca força ninguém a segui-Lo. A salvação em Cristo é um convite amoroso, mas cabe a cada um aceitar ou rejeitar (Apocalipse 3:20).
Vivemos em tempos de escolhas. Deus nos convida a beber da água da vida e a sermos cheios do Espírito Santo. A decisão de aceitar esse convite é nossa.
Vasti e a perda da oportunidade (v.9)
“Também a rainha Vasti deu um banquete às mulheres, na casa real, do rei Assuero.”
Vasti, simbolicamente, representa aqueles que rejeitam o convite de Deus para o banquete celestial.
Sua recusa em comparecer à festa reflete uma igreja ou pessoa envolvida com interesses próprios, incapaz de se submeter ao propósito do Rei.
Assim como Vasti foi substituída, Jesus advertiu que o reino seria dado àqueles que produzirem frutos (Mateus 21:43).
Muitos hoje estão distraídos com as “festas” deste mundo, deixando de lado o convite de Deus. Precisamos avaliar nossas prioridades e responder ao chamado do Rei.
Ester: Uma igreja preparada (Ester 2:7,15)
Ester foi escolhida porque estava preparada, submissa e graciosa aos olhos do rei. Ela é uma figura da Igreja fiel, que está sendo moldada pelo Espírito Santo para o grande dia do casamento do Cordeiro.
A Igreja é a noiva de Cristo, sendo preparada para o grande banquete celestial (Apocalipse 19:7-9).
O Espírito Santo está nos moldando e corrigindo para que sejamos irrepreensíveis no dia de Cristo.
Conclusão de Ester 1:3-9
Deus está promovendo a festa da última hora, um chamado urgente para que todos participem do Seu reino. O Espírito Santo está preparando uma Igreja santa, purificada e pronta para o encontro com o Rei.
Você já aceitou o convite do Rei para o banquete? Não deixe para amanhã o que pode ser decidido hoje. A festa está preparada, e o Rei espera por você. Não seja como Vasti, que perdeu a oportunidade por estar envolvida com seus próprios interesses. Seja como Ester, submissa ao propósito divino e pronta para o grande encontro.
“E o Espírito e a noiva dizem: Vem! E quem ouve diga: Vem! Quem tiver sede, venha; e quem quiser, receba de graça a água da vida” (Apocalipse 22:17).
Mais Esboço de Pregação
- O Deus que revoga o mal – Ester 8:3-4
- A rejeição de Vastí – Ester 1:9-22
- Ester 4:16 – Se perecer, pereci
- A lei não será revogada – Ester 8