A torrente das águas purificadoras – Pregação
Esboço de Pregação em Ezequiel 47:3-6 – Saiu aquele homem para o oriente, tendo na mão um cordel de medir; e mediu mil côvados e me fez passar pelas águas, águas que me davam pelos tornozelos.
E mediu mais mil e me fez passar pelas águas, águas que me davam pelos joelhos; e mediu mais mil e me fez passar pelas águas, águas que me davam pelos lombos.
E mediu mais mil e era um ribeiro, que eu não podia atravessar, porque as águas eram profundas, águas que se deviam passar a nado, ribeiro pelo qual não se podia passar.
E me disse: Viste, filho do homem? Então, me levou e me tornou a trazer à margem do ribeiro.
Introdução de Ezequiel 47:3-6
Deus tem um projeto na vida de cada um dos seus servos. Este projeto só é plenamente alcançado quando o servo renuncia totalmente ao seu EU, dando ao Espírito Santo a primazia e o domínio de toda a sua vida. Deus criou o homem para ser governado pelo espírito, tendo a alma como elo de ligação entre este e o seu corpo, que atenderia às suas ordens. O pecado levou o homem a viver sob o governo da carne, tornando-o seu escravo.
A Obra de Deus tem como objetivo tornar o homem novamente governado pelo espírito, que por sua vez se submeterá ao seu Espírito Santo, levando-o a uma vida onde nada de sua velha natureza interfira. Foi sobre esta Obra que o Senhor Jesus falou com Pedro, quando disse: “…outro te cingirá e te levará aonde não queres ir”. O apóstolo Paulo fala do mesmo assunto quando diz: “Vivo, não eu, mas Cristo vive em mim”.
O Senhor mostrou ao profeta Ezequiel como esta Obra se processa na vida do homem, e mostrou que ela se dá passo a passo, pois o homem não tem estrutura para assimilá-la de uma vez só. A Palavra neste texto mostra a obra de Deus dividida em quatro estágios sucessivos; cada um alcançando uma meta na vida do homem, até o envolver completamente.
A realização da Obra se dá enquanto o Espírito Santo trabalha pacientemente em cada pessoa, levando-a a um aprofundamento contínuo e cada vez maior, de acordo com a medida de Deus, no Rio das Águas Vivas, que é o Espírito Santo.
1º Estágio – ÁGUAS PELOS ARTELHOS
*Os pés são lavados – perdão, nova vida, novo caminhar;
*Pouca profundidade na Obra;
*Pouco entendimento da Revelação;
*Ainda há muita liberdade de movimentos;
*O servo ainda se submete à sua vontade própria;
*O perigo de se voltar atrás é iminente;
*Pode escolher outras igrejas (religiões);
*Não há verdadeira disposição em servir.
2º Estágio – ÁGUAS PELOS JOELHOS
O servo começa a se aprofundar na Obra;
Começa a aprender a ser humilde;
Começa a entender melhor a revelação;
Passa a entender a necessidade de uma vida de oração;
Começa a orar na igreja durante os cultos;
Já não tem tanta liberdade de movimentos;
O Espírito Santo começa a ter domínio.
3º Estágio – ÁGUAS PELOS LOMBOS
O coração é envolvido pela Obra do Senhor;
O servo já começa a amadurecer espiritualmente;
Os sentimentos e a vontade própria são entregues ao Senhor;
O servo entende sua responsabilidade e toma a cruz (Obra) sobre si;
Suporta as lutas e provações da caminhada;
4º Estágio – ÁGUAS PROFUNDAS
O servo é totalmente envolvido, e submerge no rio;
É nesta fase que o velho homem é mortificado;
Toda a sua vida agora é conduzida pelas correntezas do rio;
Todo o seu ser está nas mãos do Senhor, até mesmo a sua razão;
Ele perde a liberdade de movimento e não pode mais fazer o que quer.
Conclusão de Ezequiel 47:3-6
Todos os servos que o Senhor usou na sua Obra, em todos os tempos, passaram por estas fases, até se tornarem instrumentos afinados para a glória do Senhor.
Para alcançar a estatura de varão perfeito, o servo não pode olhar para trás nem parar na caminhada. Ele só tem uma escolha: é seguir em frente, na direção que Aquele que o chamou indicar, pois na outra margem do rio a vida eterna o espera.
Portanto, prossigamos em conhecer ao Senhor, pois o seu projeto para nós continua o mesmo.
Esboço de Pregação em Ezequiel 47:3-6 – Saiu aquele homem para o oriente, tendo na mão um cordel de medir; e mediu mil côvados e me fez passar pelas águas, águas que me davam pelos tornozelos.
E mediu mais mil e me fez passar pelas águas, águas que me davam pelos joelhos; e mediu mais mil e me fez passar pelas águas, águas que me davam pelos lombos.
E mediu mais mil e era um ribeiro, que eu não podia atravessar, porque as águas eram profundas, águas que se deviam passar a nado, ribeiro pelo qual não se podia passar.
E me disse: Viste, filho do homem? Então, me levou e me tornou a trazer à margem do ribeiro.
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