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Quem sou eu, Senhor Deus? – 1 Crônicas 17:16-18


Quem sou eu, Senhor Deus? – Pregação

Esboço de Pregação em 1 Crônicas 17:16-18 “Então entrou o rei Davi, e ficou perante o Senhor; e disse: Quem sou eu, Senhor Deus? E qual é a minha casa, para que me tenhas trazido até aqui? E ainda isto, ó Deus, foi pouco aos teus olhos; pelo que falaste da casa de teu servo para tempos distantes; e trataste-me como a um homem ilustre, ó Senhor Deus. Que mais te dirá Davi, acerca da honra feita a teu servo? Porém, tu conheces bem a teu servo.”

Introdução de 1 Crônicas 17:16-18

Uma distinção fundamental na vida de Davi era a sua humildade e a gratidão que ele tinha em seu coração. Ele sempre fez questão de reconhecer que não merecia tanto amor do Senhor. Não se ensoberbeceu como Saul que também recebeu a mesma unção, a mesma bênção e mesmas promessas.

Por isto o Senhor se agradava de Davi, mesmo apesar dos seus momentos de fraquezas.

Desenvolvimento

O Senhor disse a respeito de Davi que ele não construiria a Casa do Senhor porque ele havia derramado muito sangue… mas contraditoriamente nós vemos Davi se expressando nos seus salmos com um coração terno e meigo. A figura de um homem forte e guerreiro, que matou muitas vidas, contrasta com a figura de um servo que se derrama em ternura e versos amorosos.

Com certeza temos muito ainda a aprender com o coração terno e meigo deste valente. “…Então entrou o rei Davi e ficou perante o Senhor….”

A benção do Senhor é para aqueles que entram e “ficam” na presença do Senhor.

Muitos têm entrado e saído desta obra nesta última hora, mas as promessas de bênção se cumprem na vida daquele que permanece.

Davi entrou e ficou perante o Senhor e depois abriu o seu coração para falar com Deus…

A salvação é um ato-processo porque um dia nós entramos na presença do Senhor (passamos pela porta estreita) e depois ficamos (permanecemos na obra) e agora nós passamos a falar com Deus com intimidade, com gratidão.

Assim também, cada um de nós deve abrir o seu coração para falar com intimidade ao Senhor…. “….e disse: Quem sou eu, Senhor Deus? ….”

Esta é a grande pergunta no coração do homem sincero e humilde: Quem sou eu Senhor?

A Palavra diz que “enganoso e perverso é o coração do homem, mais do que todas as coisas, quem o conhecerá?” ( Jer. 17:9 ).

A verdade é que nós não nos conhecemos a nós mesmos. Não sabemos do que somos capazes. Não conhecemos as nossas fraquezas e limitações. Não sabemos nem mesmo nosso lugar no universo.

Os grandes filósofos da antiguidade e da modernidade querem descobrir qual a razão da vida, qual o sentido de viver? …como surgimos, porque fomos criados, por quem fomos criados, para qual finalidade fomos criados, para onde estamos indo?

São estas as perguntas que inquietam o coração da humanidade desde a antiguidade, mas o homem que teme ao Senhor sempre pergunta ao Senhor que é o único que pode responder a todas as questões difíceis: “Quem sou eu, Senhor?”

“…e qual é a minha casa, para que me tenhas trazido até aqui?…

Onde é a minha casa? Onde passarei a eternidade? Onde vou morar? Onde será a minha habitação? Qual será o meu lugar definitivo? É o anseio do homem em saber sobre o seu futuro.

Davi profetizou a respeito da vida após a morte: “Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na casa do Senhor por longos dias.” ( Sl 23:6)

O desejo do servo fiel é este: morar na casa do Senhor por toda a eternidade. Não há outro lugar que desejemos mais para morar do que na presença do Senhor, nas mansões celestiais.

E para qual a finalidade o Senhor nos trouxe até aqui na sua presença? Para revelar o caminho da salvação, para revelar uma obra desconhecida por nós.

“…E ainda isto, ó Deus, foi pouco aos teus olhos; pelo que falaste da casa de teu servo para tempos distantes…”

A nossa esperança não se resume a este tabernáculo terreno. O Senhor tem mais para nós!

O apóstolo Paulo assim se expressa sobre este assunto: “Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens.” (I Cor. 15:19)

Além das bênçãos que colhemos imediatamente em nossas vidas quando aceitamos a Jesus como nosso Salvador pessoal, o Senhor ainda continua a nos falar da nossa casa para os “tempos distantes”.

Nos nossos cultos diários sempre haverá uma palavra sobre a nossa morada celestial, uma palavra para alimentar e acalentar esta nossa doce esperança.

“…e trataste-me como a um homem ilustre, ó Senhor Deus…”

O Senhor nos trata como a “ilustres” porque de fato somos filhos do Rei. O nosso pão nos é servido todos os dias na presença do Rei. Nós nos assentamos na mesa do Rei todos os dias. O vinho servido a nós, é o vinho real. O tratamento que o Senhor nos dispensa é um tratamento só dispensado a pessoas ilustres.

O tratamento que nos é dado é diferenciado porque ao ímpio o Senhor conhece apenas “de longe”. Observe: “Ainda que o Senhor é excelso, atenta, todavia, para o humilde; mas ao soberbo conhece-o de longe.” ( Sl. 138:6 )

“…Que mais te dirá Davi, acerca da honra feita a teu servo?…”

O Senhor nos fez uma grande honra quando o criador do universo, aquele que o sustenta pela palavra do seu poder, desceu a este mundo revestido em uma forma humilde, encarnou-se e morreu de uma forma odiosa e vergonhosa só para nos salvar.

O Rei do Universo abdicou do seu trono só para me salvar quando eu ainda era um pecador (… todos nós estávamos mortos em nossos delitos… Ef.2:5).

Isto é muita honra! Eu não merecia tanto amor…o que mais posso dizer? Não há palavras para expressar minha gratidão!!

“… Porém, tu conheces bem a teu servo…”

A única coisa que posso fazer diante de tão grande salvação é reconhecer humildemente que o Senhor conhece bem o meu coração.

Ele sabe o que vai dentro da minha alma. Ele vê a minha sinceridade.

Ele sabe que a minha estrutura é pó (Salmo 103:14 -”… Pois ele conhece a nossa estrutura; lembra-se de que somos pó…” ).

Não há como fugir da presença do Senhor e por isto a única coisa que devemos fazer é nos rendermos aos seus pés em gratidão e santo reconhecimento, como fez Davi nesta oração e dizer: “Senhor, quem sou eu para que o Senhor tanto me ame?”

Salmo 23:1 “O Senhor é meu pastor, nada me faltará…”

Davi neste salmo fala de Jesus, o Grande Pastor da igreja. “Eu sou o bom pastor…” Jo. 10:11 Podemos dizer sem dúvidas que JESUS É O NOSSO PASTOR. Glória ao Senhor!

Como nosso pastor, o Senhor Jesus nos trouxe a maior bênção que um ser humano pode receber: a salvação. Por isso ele é o bom Pastor. Jesus é bom porque nos salvou pagando ele mesmo o preço do seu sangue para nos dar esta tão grande salvação. Ele é o pastor, porque ele nos guia, cuida das nossas vidas e nos prepara a cada dia.

O salmista complementou a frase dizendo: “nada me faltará”. Como podemos entender esta expressão.

Há duas formas de entendermos:

A forma de entendimento racional: materializando a obra de Cristo, entendendo que ele veio ao mundo para dar “prosperidade” material.

A forma espiritual: compreender o propósito divino para a humanidade que prima a salvação. Salvação é o projeto de Deus. Salvação não é meio de vida, mas sim, forma de vida.

Então o que entender da expressão: “nada me faltará”?

Podemos dizer: NADA NOS FALTARÁ PARA QUE SEJAMOS SALVOS.

Deus, o pai, já providenciou tudo para a nossa salvação, nada faltará, pois todos os recursos da Graça maravilhosa de Cristo, estão à nossa disposição para que sejamos salvos.

Com relação ao aspecto material, o Senhor tratará com cada um de seus servos de forma individual, dando experiências, abençoando, abrindo portas e, porque não dizer, prosperando também. Porém, este não é o foco do evangelho santo de nosso Senhor Jesus Cristo. O objetivo da Obra Redentora e salvar o que se havia perdido.

Jesus é o nosso pastor – Ele deu sua vida por nós e nos fez rebanho do seu pastoreio. Derramou seu sangue, entregou sua vida em sacrifício agradável a Deus. Nos deu o se Espírito Santo, para estar conosco nesta jornada, provendo-nos das bênçãos celestiais, operando sinais e maravilhas, falando, curando, manifestando a Glória de Deus.

Nada nos faltará – Tudo Deus proveu para que a sua igreja triunfe da eternidade. Há abundância de bênçãos, pois a Graça do Senhor nos é abundante. A mesa é farta, ninguém morre à míngua na presença do Senhor. Se buscarmos, nós o encontraremos, se batermos a porta se nos abrirá, se pedirmos receberemos.

Conclusão de 1 Crônicas 17:16-18

O bom Pastor está conosco para nos guiar até o lar celestial, suprindo-nos a cada dia, nos fazendo ver o invisível, pela glória do seu poder. O seu sangue nos garante o cumprimento da sua palavra.

Ele vem nos buscar!

Esboço de Pregação em 1 Crônicas 17:16-18 “Então entrou o rei Davi, e ficou perante o Senhor; e disse: Quem sou eu, Senhor Deus? E qual é a minha casa, para que me tenhas trazido até aqui? E ainda isto, ó Deus, foi pouco aos teus olhos; pelo que falaste da casa de teu servo para tempos distantes; e trataste-me como a um homem ilustre, ó Senhor Deus. Que mais te dirá Davi, acerca da honra feita a teu servo? Porém, tu conheces bem a teu servo.”


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