A Igreja que não se cala – Pregação
Esboço de Pregação em Atos 28:30-31 – E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo; Pregando o reino de Deus, e ensinando com toda a liberdade as coisas pertencentes ao Senhor Jesus Cristo, sem impedimento algum.
Introdução de Atos 28:30-31
Roma: um centro de poder e cultura
Roma na época era o maior centro de poder político, econômico e cultural do mundo antigo. Era uma metrópole marcada por uma grandeza imponente e uma influência que se estendia por todos os cantos. Contudo, também era um local onde os valores do Reino de Deus enfrentavam desafios constantes pelos costumes e tradições pagãs daquele tempo. Apesar de estar preso em Roma, Paulo seguia pregando o evangelho sem se deixar intimidar. Ele estava no mundo, mas não era do mundo.
Desenvolvimento
Assim como Paulo, nós, como Igreja, estamos inseridos em uma sociedade dominada por valores opostos aos de Deus. A Bíblia alerta para que “não amemos nem o mundo, nem as coisas que estão no mundo” (1 João 2:15). Infelizmente, em alguns ministérios têm permitido que costumes, modismos e práticas contrárias à Palavra contaminem o ambiente sagrado da fé cristã.
É fundamental que a Igreja permaneça pura e santificada, vivendo de acordo com a verdadeira doutrina de Cristo. Não podemos admitir que o entretenimento, a busca por aprovação humana ou a falta de compromisso com a santidade afastem o Espírito Santo de nossas congregações. Precisamos ser luz no meio das trevas, trazendo esperança e transformação para as pessoas ao nosso redor.
PAULO: A voz do Espírito Santo
Paulo, um homem guiado pelo Espírito Santo, continuou pregando o evangelho mesmo preso em uma casa alugada. Sua pregação sobre o reino de Deus e ensino sobre Jesus Cristo mostram a missão fundamental da Igreja: ser porta-voz da mensagem da salvação no mundo e condenar o pecado.
A influência purificadora e capacitadora do Espírito Santo na Igreja é essencial nestes últimos dias. Ele prepara o Corpo de Cristo para a volta do Senhor. Aqueles direcionados pelo Espírito têm a luz da vida revelada e não se desviam do caminho do Senhor Jesus. Como Ele disse: “quem me segue não andará nas trevas”.
A Igreja e cada um de nós deve estar atentos à orientação do Espírito Santo, buscando sempre a vontade de Deus por meio da oração e jejum. Só assim poderemos cumprir o propósito de Deus e alcançar vidas com o evangelho.
DOIS ANOS: Um momento de preparação profética
Os dois anos de prisão de Paulo em Roma foram mais do que um cativeiro; foram um período de preparação e cumprimento profético. Nesse tempo, ele escreveu cartas que continuam impactando milhões, como Efésios, Filipenses e Colossenses.
Da mesma forma, vivemos um momento profético. Os sinais dos tempos anunciados estão acontecendo diante de nós: guerras, fomes, terremotos, perseguições e crescente apostasia. Tudo indica a iminente volta de Cristo. Porém, só podemos discernir esses sinais quando estamos cheios do Espírito Santo e fundamentados na Palavra.
A igreja, como um corpo vivo impulsionado pelo Espírito Santo, tem a responsabilidade de acolher todas as almas com compassivo amor. Entretanto, também deve proteger com zelo a pureza da mensagem salvífica. Nestes tempos de trevas, onde a corrupção se espalha, a comunidade dos servos de Deus deve brilhar como farol de esperança.
Cada membro possui dons únicos capazes de fortalecer a unidade e promover a glória do Criador. Contudo, os irmãos se deixam seduzir por mundanos prazeres, esquecendo a urgência da colheita. Divisões desnecessárias ameaçam minar a harmonia construída sob a liderança do Senhor.
Paulo, em sua sabedoria, acolhia a todos em sua morada, independente de origem ou crença. Seu exemplo deve inspirar a igreja moderna a estender as mãos sem julgamentos prévios. Agraciar com a verdade aqueles que buscam a luz, não importando suas falhas, é missão que não pode ser deixada de lado.
Agraciar com a verdade requer delicadeza e paciência para não desanimar o frágil coração. Acolher com amor incondicional promove a cura das feridas da alma. Devemos iluminar o caminho sem impor fardos que apenas Cristo pode carregar. Unidos pelo Espírito, somos farol que aponta para a Cidade Celeste.
ANUNCIANDO O REINO DE DEUS
Paulo clamava pelo reino de Deus, que significa muito mais do que prosperidade material ou bênçãos passageiras. O reino de Deus representa justiça, paz e alegria no Espírito Santo (Romanos 14:17). Trata-se de uma vida transformada pela graça de Deus e destinada à eternidade com Ele.
A mensagem da Igreja deve centrar-se no evangelho da salvação. Devemos proclamar que Jesus Cristo é o único caminho para Deus (João 14:6) e que apenas por Ele podemos alcançar a vida eterna. Essa mensagem não se resume a benefício individual, mas visa impactar famílias, comunidades e nações.
TRANSMITINDO A DOUTRINA REVELADA
Paulo não apenas pregava, como também instruía. Ele passava adiante a doutrina revelada por Deus, esclarecendo os mistérios do evangelho e orientando os novos convertidos na fé. A doutrina é essencial para a vida cristã, pois é ela que nos santifica e nos prepara para o arrebatamento.
Infelizmente, muitos confundem doutrina com legalismo ou formalidade. No entanto, a verdadeira doutrina é viva e dinâmica, capaz de transformar corações e mentes. Ela nos ajuda a discernir entre o certo e o errado, entre o que agrada a Deus e o que O ofende.
A Igreja precisa voltar a valorizar o ensino bíblico, investindo em estudos, discipulado e formação teológica. Somente assim poderemos resistir às heresias e aos enganos que assolam o mundo atual.
COM TODA LIBERDADE
Paulo pregava “com toda liberdade”, sem se preocupar com as consequências ou com a opinião dos homens. Ele sabia que sua missão era glorificar a Deus, não agradar ao mundo.
A Igreja deve fielmente resistir à influência deste mundo corruptível. Não podemos buscar a aprovação humana ou nos conformar aos padrões sociais transitórios. Pelo contrário, devemos brilhar como exceções, vivendo como meros visitantes nesta terra (1 Pedro 2:11).
De repente, estaremos no alto com o Senhor Jesus. Que possamos viver cada dia nesta expectativa real, proclamando o evangelho com bravura e ousadia.
A IGREJA TRANSMITE O QUE RECEBE DELE
A Igreja não deve inventar mensagens ou seguir tendências mundanas. Ela deve transmitir aquilo que recebe diretamente do Senhor Jesus por revelação divina. A Palavra de Deus é suficiente para instruir, corrigir e construir o Seu povo (2 Timóteo 3:16-17).
Nossa mensagem deve ser elevada, apontando para alturas maiores, não para baixezas. Ela deve alimentar a alma, consolar os aflitos e conduzir os perdidos ao salvamento. Uma palavra ungida pelo Espírito Santo tem o poder de transformar vidas e mudar destinos.
MENSAGEM QUE SATISFAZ A ALMA
Finalmente, Paulo pregava “sem nenhuma restrição”. Apesar das circunstâncias adversas, ele cumpriu seu chamado com excelência. Da mesma forma, a Igreja deve superar os obstáculos e continuar a pregar o evangelho, independentemente das dificuldades.
A mensagem da Igreja é poderosa, pois vem de Deus. Ela satisfaz a alma, traz paz ao coração e dá esperança ao desesperançado. Quando pregamos o evangelho com sinceridade e paixão, as pessoas são tocadas pelo Espírito Santo e experimentam o poder transformador de Deus.
Conclusão de Atos 28:30-31
Amados irmãos, a Igreja de Cristo não pode calar-se. Vivemos em um mundo que necessita urgentemente ouvir a mensagem do evangelho. Assim como Paulo, devemos pregar o reino de Deus e ensinar as coisas pertencentes ao Senhor Jesus Cristo, sem medo ou hesitação.
Que nosso ministério ilumine aqueles nas sombras, cure os feridos de corpo e alma, e leve as boas novas da redenção. Que defendamos os oprimidos, dêmos voz aos que não podem se fazer ouvir, e ensinemos o caminho da verdade e da justiça. Que vivamos exemplos vivos do amor e compaixão pregados por Cristo. E quando nossa jornada neste mundo chegar ao fim, possamos ouvir as palavras que tanto ansiamos: “Vinde, abençoados de meu Pai; possuí o reino preparado para vós desde a fundação do mundo”.
Esboço de Pregação em Atos 28:30-31 – E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo; Pregando o reino de Deus, e ensinando com toda a liberdade as coisas pertencentes ao Senhor Jesus Cristo, sem impedimento algum.
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