MINISTÉRIO DE PASTOR
Hebreus 13:17-18 – Obedecei a vossos pastores e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossa alma, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil.
Orai por nós, porque confiamos que temos boa consciência, como aqueles que em tudo querem portar-se honestamente.
INTRODUÇÃO
Jesus é o Sumo Pastor, ele é o maior pastor pois deixou um grande exemplo arrebanhando a igreja. Para dar continuidade à sua obra, ele preparou homens que receberam a incumbência de prosseguir com o ministério que ele iniciou aqui.
O próprio Jesus preparou os primeiros pastores dando-lhes a capacitação necessária para que pudessem exercer o ministério. Os primeiros discípulos receberam o ministério e repassaram para outros que vieram depois, como Paulo, por exemplo, e assim o ministério vem mediante uma transmissão como a imposição de mãos dos pastores.
O MINISTÉRIO PERTENCE A JESUS
A primeira coisa que tem que ficar bem nítida é que o ministério é de Jesus e só ele permite aos que ele separa, que exerçam o ministério que é dele e que ele mesmo confia aos que foram separados também por ele, para esta missão.
Ninguém jamais poderá se fazer “dono” do ministério, o ministério não é nosso, não é nossa propriedade, logo, não podemos fazer dele o que queremos ou o que outras pessoas queiram. Temos que dar contas àquele que nos chamou e nos capacitou.
O “homem” passa, mas o ministério fica porque é de Jesus e este não passa jamais.
JESUS É QUEM NOMEIA OS SEUS ESCOLHIDOS
Outra coisa que tem muita importância é que não somos nós que nós nomeamos pastores, mas Jesus é quem nos nomeia. Não adianta fazer um curso de teologia e no final pegar um diploma e dizer “agora eu sou pastor”. Não é assim que funciona, não é um diploma que faz o pastor. Isto não exclui a necessidade de se estudar a bíblia, conhecer, aprender e aperfeiçoar-se é lógico.
Há muitos se auto nomeando pastores sem que Deus os tenha levantado. Na Obra do Senhor é ele que escolhe aqueles que ele vocacionou para o ministério da palavra.
UNÇÃO E ORDENAÇÃO
Um título não representa absolutamente nada diante de Deus, não é o título que faz o pastor, mas a ordenação e a unção do Senhor.
Ordenação
É a autorização de Jesus, a ordem dele para que o homem exerça o ministério. Aquele que não exerce o ministério sob a ordem de Jesus, desordenado está. Essa ordem é o decreto dele para a separação daquele que ele escolheu para o ministério.
Unção
É a capacitação de Deus para o exercício do ministério, esta unção vem do Espírito Santo. A unção para o ministério é indispensável e essencial, e quando o servo é separado por Deus para o ministério, o Senhor a dá gratuitamente. Esta unção para o ministério é um grande mistério, algo maravilhoso e inexplicável que foge da razão humana.
Paciência para com todos;
Zelo e cuidado com o rebanho que é de Cristo;
Amar o rebanho sem restrições;
Ensinar sua esposa de que ela não é pastora, mas sim ovelha como as demais, e não pode interferir no ministério.
Prontidão para ouvir as ovelhas;
Praticante da discrição e do sigilo;
Nunca tomar partido de ninguém (nem da própria família), ser sempre imparcial.
Ser manso e humilde, como Jesus ensinou.
Nunca “bater” na ovelha, mesmo que entenda na sua ótica, que ela mereça;
Jamais usar o púlpito para outra finalidade a não ser transmitir as revelações do Senhor;
Ser presente, pois as ovelhas se alegram com a presença do pastor;
Nunca e jamais usar a bíblia para mandar seus próprios “recados” para certas pessoas;
Pregar genuinamente a palavra do Senhor, consolando, exortando ou corrigindo, sempre com amor nunca com violência, pois não é com violência que Jesus trata conosco;
Se for “duro” (radical), quebrará, se for “flexível” (liberal), será manipulado. O meio termo entre ser radical e ser liberal, está no entendimento da justiça de Deus. O pastor deve ser acima de tudo justo.
JESUS É O DONO DA IGREJA
O pastor não é dono da igreja, a igreja é de Jesus, ele não pode dominar sobre as ovelhas porque elas são propriedades de Cristo, e o próprio pastor é ovelha também, porém com o diferencial da ordenação para exercer a representatividade do ministério de Jesus, que é supremo e único.
O dono de tudo é Jesus, tudo a ele pertence, o pastor é apenas um mordomo que está incumbido de administrar os bens do Senhor.
DIREÇÃO PELA REVELAÇÃO
Jesus fazia tudo de acordo com a vontade do Pai Celestial. O pastor, da mesma maneira, deve fazer tudo no seu ministério conforme a vontade do Senhor, isto é, deve agir por revelação, se assim não for, seu chamado foi invalidado e sua ordenação maculada.
O ministério é confiado àquele que o Senhor separa para tal propósito, mas se o pastor se desviar da vontade soberana do Senhor, ele deixa de ser, e fica só com o título, que não serve para nada. Há muitos pastores que fazem questão do título, porém o mais importante é a capacitação do Espírito Santo na condução da Obra.
EXEMPLO PARA TODOS
O pastor é um líder levantado por Deus para representar Jesus e exercer o ministério segundo a vontade do próprio Jesus. O líder deve ser o exemplo dos seus liderados, assim como Jesus que é o maior exemplo de liderança, o pastor deve ser exemplo para a igreja. Aquela máxima “faz o que eu falo, mas não faz o que eu faço”, não se aplica ao rebanho de Deus.
O ensino que fica é o exemplo e não as palavras, um mau exemplo deixa uma mancha difícil de se apagar, já o bom exemplo é agradável a Deus, é o testemunho do fiel.
CONCLUSÃO
O ofício do pastor é apascentar, que é o mesmo que cuidar, conduzir e tratar as ovelhas. O cajado é o instrumento do pastor, que serve para aproximar a ovelha, já a vara serve para afugentar os predadores. Sendo assim, o pastor não deve usar estes instrumentos para outra finalidade.
O pastor que teme a Deus, sabe que não vai sozinho, se não for o corpo o pastor não subsistirá no seu ministério. É no corpo de Cristo que Jesus, o Bom Pastor opera, e é no corpo que o ministério é exercitado, assim quando o pastor perde a noção de corpo, ele (o pastor) sucumbe.
A igreja deve amar e respeitar seu pastor, assim como ele também deve mais do que ninguém, amar e respeitar o rebanho de Cristo, pois é neste ambiente de amor que o Senhor opera. A igreja deve também incessantemente orar pelo pastor e por sua família, lembrando que são todos necessitados diante do Senhor.
O pastor não tem superpoderes, não é divino, não é abençoador nem milagreiro, ele é um servo escolhido pelo Senhor para representar o Sumo Pastor diante do rebanho.
À igreja cabe obedecer o seu pastor, sujeitando-se a ele, porque ele vela pelas almas de cada ovelha e que dará conta de cada um, para que façam com alegria.
Orai pelos pastores.
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