A Purificação do templo – Pregação
Esboço de Pregação em João 2:13-14 – “E estava próxima a páscoa dos judeus, e Jesus subiu a Jerusalém. E achou no templo os que vendiam bois, e ovelhas, e pombos e os cambiadores assentados.”
Introdução de João 2:13-14
Vivemos o tempo de restauração. Restaurar é renovar, é recuperar o estado original. O homem foi criado para o louvor e a glória de Deus (Ef 1:12). E nesta última hora, Deus quer nos restaurar, nos fazendo viver para adoração e glória do Seu nome. É tempo de colocarmos a nossa vida espiritual em ordem, pois em breve Jesus virá buscar a Sua igreja fiel.
Desenvolvimento
Jesus nasceu cerca de 430 anos depois que Neemias foi a Jerusalém para
reconstrução dos muros. Então, no período do Seu ministério, já havia muitos anos que os muros haviam sido edificados e as portas colocadas na cidade.
Com o passar do tempo, o povo de Deus foi trocando os valores celestiais por valores terrenos. O texto que lemos fala exatamente disso. Jesus subiu a Jerusalém, pois se aproximava a páscoa dos judeus (Jo 2:13). A páscoa era a festa que celebrava a saída do povo de Israel da escravidão do Egito para uma nova vida.
Jesus foi até o templo. Ao chegar ali, Ele viu os comerciantes vendendo bois, ovelhas e pombos no templo para que as pessoas oferecessem em sacrifício a Deus. Os cambiadores trocavam as moedas para facilitar o comércio no templo (Jo 2:14).
À primeira vista, aquilo era até uma boa coisa, pois aquelas pessoas vendiam animais para o sacrifício a Deus. Mas Jesus se indignou muitíssimo ao ver aquela cena. Ele se entristeceu, pois viu o templo e o culto sendo profanados, violados.
Os animais que deveriam ser oferecidos ao Senhor como oferta de gratidão, de louvor, viraram objeto de compra e venda. O mais importante ali não era a adoração a Deus, mas sim o comércio.
O boi, a ovelha e o pombo apontavam profeticamente para a trindade. O boi tipifica o Pai, pois nos fala de trabalho, de força, de sustento. A ovelha tipifica o Senhor Jesus que foi sacrificado por nós. O pombo tipifica o Espírito Santo.
Quando alguém compra algo, passa a ser dono e pode fazer o que quiser. Assim as pessoas faziam naquela época e assim muitos têm feito hoje. Acham que podem servir a Deus como querem, adoram a Deus somente quando lhes convém. Agem como se fossem donos da sua salvação. Se esquecessem que fomos comprados por um alto preço, o sangue de Jesus ali na cruz.
Nos nossos dias, muitos também têm trocado os valores celestiais por terrenos, buscando a Deus apenas para as coisas desta vida, para soluções de problemas financeiros, curas, bens materiais. Porém, a palavra nos ensina que “Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens.” I Co 15:19.
O que indignou Jesus foi justamente isso: ver que os valores espirituais foram deixados para trás, que o local de adoração a Deus foi violado, foi profanado. E qual foi a reação de Jesus diante de tudo aquilo? Ele expulsou os vendedores com seus bois, ovelhas, pombas, espalhou o dinheiro dos cambistas, e disse: “A minha casa é casa de oração; mas vós fizestes dela covil de ladrões.” Lc 19:46b.
Nós somos o templo de Deus (I Co 3:16). Jesus purificou o templo naquele dia. Como templo vivo de Deus vamos permitir que Jesus purifique as nossas vidas, expulsando de nós tudo que tem nos impedido de buscarmos a Deus. Expulsar é tirar de forma definida, sem direito a negociações. Não podemos negociar as coisas celestiais com as coisas terrenas.
O mundo jaz no maligno, o mundo vai de mal a pior. Mas nesta hora de trevas, o nosso templo, a nossa vida, precisa estar purificada. Quantas coisas existem em nós, que nos levam a uma vida espiritual de tradição, de frieza espiritual. Não basta falarmos do Espírito Santo, precisamos ter o Espírito Santo dirigindo a nossa vida em todo o tempo.
Purificação é santificação. Jesus falou: “a casa de Meu Pai será chamada casa de oração”. A nossa vida deve ser uma vida de oração, onde todos veem em nós a expressão de gratidão por uma tão grande salvação que Deus Pai nos deu através de Seu Filho Jesus. Na nossa vida deve ter, não tradições religiosas, mas a presença viva do Espírito Santo.
Conclusão
Assim como o Senhor Jesus subiu a Jerusalém e purificou o templo, Ele olha para cada um de nós e quer ver templos purificados, vidas santificadas, que vivem para a glória e adoração de Deus Pai.
Como os judeus comemoravam a saída do Egito, a igreja fiel também vive o momento em que comemora a saída deste mundo para a eternidade. Hoje, o Senhor Jesus quer purificar as nossas vidas, restaurando em nós os valores celestiais, para que possamos prestar um culto agradável e verdadeiro a Deus. Ao nosso Deus, toda a nossa honra, toda a nossa glorificação, e todo o nosso louvor!
Esboço de Pregação em João 2:13-14 – “E estava próxima a páscoa dos judeus, e Jesus subiu a Jerusalém. E achou no templo os que vendiam bois, e ovelhas, e pombos e os cambiadores assentados.”