Mas eu conheço-o – Pregação
Esboço de Pregação em João 7:29 – “Mas eu conheço-o, porque dele sou e ele me enviou”
Introdução de João 7:29
A palavra do Senhor nos traz o entendimento de um Deus que tem três formas de se revelar, e no decorrer dos tempos, vemos as suas manifestações acontecerem de forma perfeita para cada ocasião, lembrando que, nosso Deus é perfeito em tudo, podemos observar até mesmo com clareza os corpos celestes, nenhum sai da sua órbita isto é maravilhoso!.
A maior luta do Senhor Jesus foi Ele como homem, dizer ao seu povo que Ele vinha da parte de Deus, porque na mente deles existia um deus místico, que só operou no passado, e a sua palavra, servia como um livro para ser guardado todos os requisitos históricos, e sem nenhuma preocupação com o profético, ou seja, com as profecias que estavam prestes a se realizar.
Desenvolvimento
E nesta declaração feita pelo Senhor, Ele estava afirmando que Deus também tinha poder de passar pelo tempo do homem, remir a alma do homem e voltar para a eternidade; isso eles não entenderam, pois a religiosidade os cegava. E também nesta observação que Jesus apresenta diante dos fariseus é que Deus tem o agir Tríplice que são:
Mas eu conheço-o – “Onisciente”
Tudo que o Senhor tem a revelar a sua igreja faz parte de um projeto que não foi elaborado a dois mil anos, mas desde o início o Senhor já o conhecia; o conhecimento de Deus não se limita como o do homem, pois é um (pré)conhecimento, atributo que não foi dado a homem algum.
E para igreja nada mais tem importância do que os assuntos que estão relacionados com a (salvação); e quando tratamos de conhecimento de Deus, a respeito da salvação, vemos que a bíblia nos aponta uma salvação profética que não vem da razão humana, embora muitos ainda têm consigo que a salvação parte da sua própria consciência errônea, humana, horizontal e caótica.
A salvação histórica que no mundo está sendo proclamada se consiste em conhecer uma denominação, decorar versículos, confundir liberdade com libertinagem… Paulo o apóstolo, Gálatas 1:15— Jeremias o profeta, Jeremias 1:5— Davi o rei, Salmos 139:16, falam da Onisciência do Pai a favor das vidas deles, afirmam que foram eleitos segundo a (pré)ciência de Deus Pai, e da mesma forma a igreja tem vivido esta experiência. Sabemos que tudo (que proceder de nós) acaba aqui, morre conosco e não transcende.
Porque Dele sou – “Onipotente”
Agora Jesus mostra a eles que Deus tudo pode, e que Ele próprio é o poder de Deus agindo a favor deles mesmo; e a cada trajeto percorrido por Jesus milagres e maravilhas era visto por todos, Jesus sempre soube o porquê da sua vinda aguentou todo tipo de humilhação, desprezo, sofrimento, foi até chamado pelo profeta Isaias (Deus Forte).
Hoje nós o chamamos de Deus forte, porque Ele foi o único que triunfou sobre a morte ao ressuscitar ao terceiro dia; e mais uma vez Jesus usa a palavra (Sou) de Eu Sou, pois debaixo do nome do Eu Sou, Israel saiu do Egito no tempo de Moisés e logo depois Jesus usa esta palavra e os soldados romanos caíram por terra, confirmando para os fariseus, que Ele próprio sabia o segredo de Deus para com Moisés.
Ele me enviou – “Onipresente”
Louvado seja o nome do Senhor!
Que o Emanuel nos encontrou e nos revelou pelo seu Espírito Santo toda sua obra, segredos inestimáveis, não podemos jamais viver, ou ao menos pensar em um evangelho que anule alguma pessoa da trindade.
João diz que apenas três testificam na eternidade, que são o Pai, a Palavra e o Espírito Santo, saindo disto é maligno. É natural que há muitos mediadores entre Deus e o homem, pois é o projeto do adversário colocar a dúvida no coração do homem, desde o início foi assim e sempre será, mas a igreja que tem a experiência de um Deus vivo e presente, não vê necessidade em procurar em objetos, pedras, garrafas de água, feitiçarias a resposta para seus anseios.
É muito comum encontrarmos alguém que necessita de uma benção material, não é novidade nenhuma. Está no mundo hoje um evangelho destorcido, entregue pelo inimigo, onde o reino dos céus não é mais a prioridade, mas as demais coisas, pois não foi assim com o Senhor Jesus na tentação?
Trocar o jejum, que é a renúncia da carne e a comunhão com o Pai, por um pão que mata a fome da carne, dos prazeres, da vaidade… Não fomos chamados para receber bênçãos de Deus, e sim ter um relacionamento com Ele, ouvir a sua voz, ter a certeza da sua presença nos cultos, nos nossos lares e por onde quer que for.
Conclusão de João 7:29
Israel não entendeu, achava que sua salvação estava presa na religião e nos seus atos aparentes, temos o privilégio de sair de uma salvação histórica e entrar em uma salvação profética pelo Espírito Santo, e não por empolgação, a salvação do Senhor não partiu de nós, mas veio do alto, o nosso socorro não vem de nós, mas do Senhor que fez os céus e a terra, Louvado seja o nome do Senhor Jesus.
Esboço de Pregação em João 7:29 – “Mas eu conheço-o, porque dele sou e ele me enviou”