Jesus entre os malfeitores – Pregação
Esboço de Pregação em Lucas 23:33-42 – E um dos malfeitores que estavam pendurados blasfemava dele, dizendo: Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo e a nós. Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação? E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez. E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu Reino.
Tema: Salvação
Objetivo: Mostrar Jesus como a oportunidade que Deus dá ao Homem
Introdução de Lucas 23:33-42
A crucificação do Senhor Jesus ocorreu durante a festa da páscoa. A páscoa representava a libertação da escravidão, a saída do Egito. Nessa festa um cordeiro deveria ser morto. Na saída do Egito o sangue do cordeiro foi a garantia de vida na casa dos hebreus, e, na crucificação, Jesus, o cordeiro pascoal, se entregou voluntariamente, para que pelo seu sangue o homem pudesse alcançar a vida eterna.
A profecia estava se cumprindo: “…Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1:29). Jesus se deu em sacrifício – o sacrifício perfeito. E pelo sacrifício dele, pelo seu sangue, uma nova oportunidade de vida foi dada ao homem.
O sangue que descia pela madeira era o sangue do Cordeiro de Deus que marcaria as vergas e os umbrais das portas dos corações dos homens que o aceitarem como seu único e suficiente salvador.
Desenvolvimento
Ao longo do seu ministério, o Senhor Jesus operou curas, libertações, ressurreições e muitos outros milagres.
Naquele momento o seu ministério terreno estava se encerrando. E ali, na cruz, seria o ápice da missão de Jesus, o último culto Dele em vida. Ao lado Dele estavam dois salteadores, um a sua direita e o outro a sua esquerda. Naquela oportunidade, os malfeitores teriam a oportunidade de receber o perdão de Deus através do sangue de Jesus, pois a palavra registra que “sem derramamento de sangue não há remissão de pecados” (Hb 9:22).
Os dois salteadores tipificam as duas naturezas humanas: a carnal e a espiritual. Também representam duas escolhas; dois caminhos que se apresentam ao homem.
Importa frisar que Jesus, na eternidade, tem outro nome, a saber: A Palavra de Deus (Ap 19:13). Nesse sentido, na epístola aos Hebreus, no Capítulo 4 vs 12, a Bíblia registra que: “a palavra de Deus (Jesus) é viva e eficaz, e mais afiada que qualquer espada de dois gumes; ela penetra até o ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e julga os pensamentos e intenções do coração”. Quando Jesus se posiciona entre os dois salteadores há uma separação, as duas posturas, as duas naturezas ficaram evidentes em relação a Jesus.
O Senhor estava sangrando – o que representa a Palavra revelada pelo ES – Se Jesus não estivesse presente entre eles, haveria apenas dois salteadores, só haveria morte, não haveria distinção entre eles. Mas como Ele estava presente, as diferenças puderam ser vistas e ficaram bem claras. E quais foram as diferenças entre suas posturas?
Salteador 1 | Salteador 2 |
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Um dos salteadores creu em Jesus como Senhor, reconheceu o seu pecado…’’tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação? E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam, mas este (Jesus) nenhum mal fez’’; enquanto o outro só queria voltar à velha vida, ele queria que Jesus lhe assegurasse entrada no seu reino (Jesus como Salvador).
Jesus tinha poder para livrá-los, assim como em outros momentos em que Ele havia curado, libertado e até mesmo ressuscitado. Porém, aquela operação foi uma operação diferente de todas as outras já realizadas por Jesus. O pedido do salteador foi único na palavra, assim como sua escolha. Ele poderia ter pedido a sua soltura, mas o seu pedido foi o Reino de Jesus. ‘’Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu Reino’’. A resposta do Senhor para ele foi: “Hoje mesmo estarás comigo no paraíso”. Ele entendeu que deveria buscar em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua Justiça.
Conlcusão de Lucas 23:33-42
A oportunidade foi dada aos dois salteadores. Hoje Jesus é revelado a você. Existem duas naturezas. Qual vai prevalecer? Um dos malfeitores desejou continuar vivendo a sua vida antiga (não se arrependeu). O outro optou por receber a vida, mesmo em meio a morte. Aquele salteador aceitou a morte para receber a vida eterna com Jesus. Ele ouviu a voz de Jesus e creu que, morrendo para este mundo, viveria eternamente com Jesus.
Ora, se morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos. (Rm 6:8). Hoje há uma escolha, Jesus é a oportunidade que Deus dá ao homem. E o conselho do Espírito Santo é: te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência (Dt 30:19b ).
Receba hoje o Senhor Jesus em sua vida e será salvo, tu e a tua casa.
Esboço de Pregação em Lucas 23:33-42 – E um dos malfeitores que estavam pendurados blasfemava dele, dizendo: Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo e a nós. Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação? E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez. E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu Reino.